segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Feliz Natal



O Natal, sem dúvida, é uma época especial do ano...um ano, muitas vezes, preenchido com mais gotas de tristeza do que sussurros de alegria. Pergunto-me porquê...
Confesso, que só muito recentemente, aprendi a conquistar a alegria que me rodeia...e, é fantástico! Ter a capacidade para colocar essa alegria no quotidiano aprende-se com o tempo...como ainda eu estou a aprender!
Mas, no Natal...vocês sabem...no Natal é diferente! Parece que o frio traz com ele a habilidade de sorrir sem vergonha...de re-aprender a ser criança...de confessar aquilo que pensamos e sentimos.
Gosto do Natal! Mas, não gosto de ver esta atitude apenas no Natal...
Temos que re-aprender a ser espontâneos....o ambiente que nos envolverá terá muito mais amor, veracidade e partilha! E, aqueles que eu ADORO de verdade, sabem de certeza...o quanto eu AMO os momentos que passamos juntos!
Amor é isto...partilha, sorrisos, cumplicidade e...verdade! Acima de tudo, verdade...porque a verdade fica na eternidade.
Tentem fazer com que o Natal se prolongue ao longo do ano...
Eu vou fazer por isso...
Feliz Natal,
Ana Gonçalves

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Alguns dos meus excertos favoritos...

  • "A praça de San Marco, imponente, recebe todos aqueles que querem transformar os sonhos em realidade. Assim como esta praça transcendente, também através dos museus e das inúmeras pontes e igrejas, Veneza transpira renascentismo e, consequentemente, uma arquitectura que corrói o passar dos tempos com a sua elegância.”
  • "Assim, Carol entendeu que o “fazer nada de Fiorenzo” tinha mais sentido que o trabalho dela."
  • "Admiro actores verdadeiros; cantores e compositores que sentem, sinceramente, as suas músicas; escritores, poetas que conseguem dar rumo à sua imaginação; escultores, pintores que dão forma ao tempo e à vida em simultâneo; bailarinos que criam no espaço a magia e a sintonia da inexistência…admiro profundamente."
  • "A perfeição e a beleza da arte de representar eram o símbolo mais pertinente da Broadway e, este símbolo jamais poderia ser posto em causa."
  • "- Não, não tenho vergonha. Não tenho tempo…tenho três filhos e uma mulher em casa para sustentar. A vergonha é um capricho dos meninos ricos.
    - Pois…espero que um dia não encontres os teus filhos ou a mulher que amas morta numa esquina qualquer como se ela fosse ninguém. – concluiu Fiorenzo.”

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Onde encontrar o livro?


"Há já momentos em que as minhas forças se esgotam perante o teu egoísmo e, há já instantes em que o meu corpo permanece anestesiado pela tua ausência..."

À venda na BERTRAND - 11,55 Euros

ou

Site http://www.ateliereditorial.com.pt/ - 10,40 Euros



domingo, 14 de dezembro de 2008

A minha visão de "Ópera de Cristal"

Ópera de Cristal é um conjunto de folhas que retrata uma realidade que, em tempos, os meus olhos castanhos criaram. Confesso, que criar é o meu passatempo favorito! Adoro imaginar uma história quando fecho o olhar...não por criar apenas algo, mas sim por criar uma linguagem que pode ser transmitida a todos e em qualquer lado! Para mim, uma história implica um conjunto de ideias e princípios a partilhar, embora não tenha, necessariamente, que defender esses mesmos princípios e ideias. Isso varia de autor para autor...
Definitivamente que Ópera de Cristal não é meramente uma história de amor entre duas personagens diferentes...é uma história que, intrinsecamente, aborda distintos conceitos actuais como a miséria, o limite dos sonhos, a tão comum falta de tempo...
Este livro rejuvenesceu-me o olhar. Como adoro ler e, em simultâneo, criar o ambiente que leio na minha mente (tal como se de um filme se tratasse), aprendi a absorver tudo aquilo que me rodeia de modo a que consiga transmitir todos os pensamentos que a realidade envolvente nos demonstra através de uma voz muda.

Enfim, Ópera de Cristal resume-se a um livro que, delicadamente, tenta transmitir (se consegue ou não, isso depende de cada leitor) a essência das relações, intercalando, com alguns problemas actuais. Para mim, um tipo de livro, cuja literatura portuguesa não está habituada a ter...um livro caracterizado pela sua simplicidade!

Sinopse de "Ópera de cristal"

O romance "Ópera de Cristal" traduz a dicotomia entre duas formas de estar opostas, em que no final, a vida se transforma numa ópera onde o dramático e a magia chocam a cada segundo, sendo o epílogo desta história a génese de um ser que reflectirá as diferenças do ser humano. O decorrer das acções destes personagens percorre diversos países, onde cada um tenta lutar pelas suas utopias num misto de realidade e sentimentos, muitas vezes, controversos. A nostalgia de vivências enquadra-se nos canais de Veneza ou nas montanhas agrestes de Trás-os-Montes.

E tudo começou assim...

Numa bela noite, as minhas mãos sofreram metamorfose! Rastos de carvão deslizaram ao meu redor e eu comecei a escrever. Hoje, apenas com 20 anos, já tenho o meu primeiro livro editado! Uma conquista, sem dúvida! E, é com enorme prazer que partilho esta conquista convosco...mesmo que seja só através de palavras...
Obrigada pela visita.
Ana Gonçalves

Eu, Ana Gonçalves...

Olá!
Deram-me o nome de Ana quando nasci. Nos primeiros tempos, não reconhecia nada nem ninguém. Contudo, o tempo continuou a passar no relógio de areia. Aos 5 anos, alguém decidiu que eu devia estudar no Colégio de Nossa Senhora da Boavista, em Vila Real. E, assim foi…
Neste Colégio passei 12 anos, onde conclui o ensino secundário. Além da matéria que estava exposta nos livros, aprendi que existem outros conceitos que devemos inserir na nossa mente…conceitos como o respeito, a amizade, a persistência e tudo aquilo que nos permite saber ser e estar. Acredito, verdadeiramente, que aquilo que sou e, principalmente, aquilo que escrevo deriva de tudo o que aprendi com os meus amigos e professores naquele recinto.
Aos 17 anos, fugi para a realidade! Entrei na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, onde estudo Psicologia. Confesso que quando fugi não estava preparada para me deparar com a vida real…obstáculos, amores, desamores, tristeza, solidão, contentamento, união, cumplicidade, realização… Enfim, cresci! E este crescimento fez com que eu descobrisse a minha identidade, os meus valores e a minha forma de estar na vida.
Hoje, com 20 anos, posso dizer que sou feliz! Sei quem sou e o que quero da vida. Amo sem pressa tudo o que me rodeia, plantando aquilo que considero importante. Concordo, é um risco amar sem pressa…corremos o risco de sermos abandonados ou incompreendidos. Mas a vida é mesmo assim…demasiado longa para fazer planos e, sobretudo, demasiado imprevisível para não nos fascinar…