Não me deixes fugir…
Não me deixes fugir para uma direcção oposta à tua…
Eu não quero.
Juro. Juro-te.
Este meu “não quero” é uma das certezas mais fortes que alguma vez tive porque…porque quando eu fujo, eu fujo e não volto. Tu sabes. Tu conheces-me.
Por vezes, penso…penso que a minha verdade te pertence, antes de me pertencer a mim mesma. Fico “enraivecida” quando pousas nas minhas mãos, a verdade (a minha!) que, até então, estava nas tuas. Não condeno a tua perspicácia…condeno a minha transparência que, pelos vistos, não te dá as certezas de que precisas. Contudo, a genuidade, feliz ou infelizmente, mora comigo e acompanha-me para qualquer lado…e, como amiga que sou, exijo a mim mesma dar-te em cada atitude, em cada gesto, em cada palavra toda a veracidade que possuo.
Só te peço para não me deixares fugir…
Eu não quero…não quero porque ainda há vestígios meus que são só teus…
Não quero.
segunda-feira, 2 de março de 2009
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"...não quero porque ainda há vestígios meus que são só teus..."
ResponderEliminarSó esse trecho acima de seu fascinante texto já valeria por toda sua leitura.
Ficou realmente mui belo.
Fraterno abraço do amigo Gilbamar.
Muito bom...
ResponderEliminarSublimes versos escapam das almas dos poetas
ResponderEliminarViajando até ao fundo dos céus como balões …
Suspensos ficam no tecto brilhando poesias inquietas
Reflectindo olhos orvalhados em prados de emoções
Dedicado a todos
Os poetas e poetisas
Deste mundo,
Os que já adormeceram,
E aos outros
Que ainda nem sono têm...
Bem hajam!
Uma boa sexta-feira e um melhor fim-de-semana…
O eterno abraço…
-MANZAS-